A Revolução Industrial começou no século XVII com o desenvolvimento da indústria. Desde então, passamos por várias transformações até chegar à Indústria 4.0, que já vivenciamos plenamente em muitos lugares e já começamos a vislumbrar a próxima revolução, a Indústria 5.0. Com a Quarta Revolução Industrial, o mundo presenciou a “versão” 4.0, focada em sistemas ciberfísicos e em Inteligência Artificial para a automatização de processos e para o aumento da efetividade das empresas.
Mesmo com os benefícios dessas inovações, quando surgiu a Indústria 4.0, essa robotização foi vista com receio. Isso porque ela poderia extinguir alguns trabalhos ao substituir as pessoas por máquinas.
Entretanto, a novidade da Indústria 5.0, ou quinta revolução industrial, é justamente a proposta de colocar um fim na “rivalidade” entre humanos e tecnologia. A ideia é incentivar a manutenção de uma sociedade em que ambos podem conviver de forma harmônica. Quer entender melhor esse conceito? Continue a leitura do artigo.
Indústria 5.0: o ser humano e a máquina convivendo
Com os avanços promovidos na Indústria 4.0, o ser humano tem ficado cada vez mais envolvido com a tecnologia no cotidiano. Os sistemas ciberfísicos se tornaram essenciais nas empresas, que implementaram recursos para controlar a produção. O movimento permitiu registrar todas as suas informações em bancos de dados, que também podem ser usados para realizar predições e simulações de cenários com o emprego de Analytics e Machine Learning.
Algo que deve ter continuidade da Indústria 4.0, é que as inovações advindas da quinta revolução industrial possuam uma tecnologia sustentável. A escassez de recursos e problemas com fornecimentos, acentuados principalmente durante a pandemia, mostrou para as empresas que os recursos são finitos e a busca pela redução de perdas deve ser constante em todos âmbitos.
Indo além dos empreendimentos, os avanços afetaram a rotina pessoal ao substituírem determinadas ações, como pagar uma conta no banco ou alugar um filme, por meio de soluções fáceis em um aplicativo de celular. Além de permitir a realização de compras e de pedidos por um aparelho móvel, o smartphone “tomou o lugar” de vários objetos, como a máquina fotográfica, a agenda e o despertador. A tecnologia viabilizou, inclusive, o trabalho remoto, onde pessoas de diferentes lugares podem trabalhar simultaneamente através de seus dispositivos.
Entretanto, toda essa evolução não foi suficiente para resolver os problemas das empresas e ainda trouxe novos dilemas. Podemos citar, por exemplo, o aumento da desigualdade social, ao reduzir a demanda de trabalhos operacionais para apenas um gestor dessas tecnologias. Enfim, esse cenário disruptivo começou a ser questionado quanto às consequências para as relações humanas. Por isso, a Indústria 5.0 traz uma mudança na forma como a tecnologia é aplicada.
A tecnologia para facilitar a nossa vida
A proposta da Indústria 5.0 é fazer com que os avanços trazidos pela revolução anterior facilitem as nossas vidas. Nesse sentido, isso significa que a tecnologia exista para servir ao homem, não o contrário. Com isso, ela será utilizada para a otimização e para a automatização de processos em setores nos quais o seu emprego parecia inimagináveis anos atrás, como a agricultura e a saúde. Entretanto, essas máquinas emitirão relatórios de desempenho, que serão avaliados por humanos.
Dessa forma, a tecnologia será vista como uma facilitadora da vida humana, não mais como uma substituta. Haverá uma transformação nos escopos dos trabalhos, porém, a oferta de emprego não será diminuída. Em vez de realizar atividades operacionais de forma manual, que acabam por ser muito passíveis a erros, será usada a tecnologia para a automatização desses serviços. O ser humano, por sua vez, a controlará para detectar se toda a eficiência prometida por essa revolução tem sido alcançada.
Desde a Primeira Revolução Industrial, a nossa vida vem sendo influenciada pela tecnologia, como visto.
Anteriormente, esse crescimento acelerado em termos de desenvolvimento robótico causava preocupação por deixar algumas atividades laborais obsoletas. Atualmente, a Indústria 5.0, no seu conceito, veio para mostrar que a atividade humana é imprescindível. Por isso, é importante ficar atento às inovações que vêm surgindo a fim de entender quais profissões estão em alta e quais competências são exigidas para se manter no mercado de trabalho.
E os impactos na gestão de produção?
O principal impacto é favorecer as rotinas, gerando menos desgastes dos colaboradores ao otimizá-las.
Como vimos, o objetivo da tecnologia é unir a robótica com o humano, com isso, outro impacto é que a junção, seja estratégica por parte humana, E Robótica, responsável pelas operações. Esta junção agrega na redução de custos para a indústria e proporciona menos riscos aos operários que realizam atividades repetitivas.
Outro impacto positivo é que essa interação entre produto e empresa (cliente), permite personalizações até mesmo do desing. A industria 5.0 possibilita um intercâmbio entre robô, cliente e empresa. Vale ressaltar que a tecnologia veio para facilitar a vida humana e não substituí-la.
Quais são as tecnologias por trás da indústria 5.0
Estas tecnologias são fundamentais para uma boa gestão. Uma boa gestão é aquela que antecipa e resolve problemas, tem domínio das ações para melhores decisões, otimiza as operações e garante à direção o controle do caminho a se seguir.
A seguir, vamos ver quais as tecnologias que garantem desenvolvimento avançado:
Robótica avançada
Encontrada também na indústria 4.0, a robótica avançada é um conjunto de tecnologias avançadas, que vão realizar tarefas complexas e automatizadas dentro das indústrias.
A melhor solução para programar robôs para usinar peças grandes e automatizar as tarefas de usinagem normalmente executadas manualmente é o NX CAM da Siemens. Com o NX, você também pode programar robôs para executar operações de braço manipulador, o que permite usar células de trabalho totalmente automatizadas.
Quer saber mais sobre o NX CAM? Basta clicar aqui e ler sobre o software.
Inteligência artificial
Também conhecida como IA, é uma inteligência que se assemelha – “adquirindo” – a inteligência humana para executar tarefas. São capacidades de pensamento superdesenvolvidos, inclusive potencializando a análise de dados. As soluções da Siemens que atendem essa demanda são: Process Simulated e Plant simulation.
Manufatura aditiva
Nessa parte entram as impressões 3D, que pode ser usada em vários setores, como na saúde, na confecção de implantes odontológicos, automóveis, aviões, etc.
A solução usada para esta demanda da Siemens é o NX CAD/CAM e SOLID EDGE.
Nanotecnologia
A nanotecnologia trabalha com matérias atômicas e moleculares e pode ser usada em várias áreas, como: construção civil, agronegócio, eletrônica, energias, etc.
IOT ou inteligência das coisas
São objetos físicos conectados as mais diversas tecnologias, como softwares e sensores. O IOT industrial, por exemplo, aplica-se principalmente a tecnologias em nuvem (SaaS) e tecnologias como machine learning. O IIot (IoT industrial) pode ser utilizado para:
- Fabricação inteligente
- Cadeias de suprimentos digitais inteligentes
- Redes de energia inteligentes
- Ativos conectados e manutenção preventiva e preditiva
- Logística conectada
- E muito mais
Nós da PLMX oferecemos como solução o MindSphere da Siemens, sendo um sistema operacional aberto para IoT. O MindSphere oferece conectividade transparente entre o chão de fábrica e aplicativos Siemens e de terceiros. E permite que você explore melhor o seu parque produtivo e gere também novos modelos de negócios.
Para saber mais sobre o MindSphere, basta clicar aqui e falar com um de nossos representantes.
Conclusão
Concluímos que as diferenças entre a indústria 4.0 e 5.0 é principalmente a Sustentabilidade – palavra-chave da Ind 5.0 – que também conta com inclusão e qualidade de vida.
Gostou desse artigo? Compartilhe com seus amigos e colegas de trabalho para saberem mais sobre a indústria 5.0.
