Os custos da indústria na produção de bens manufaturados representam uma das principais dificuldades de se manter a competitividade no mercado. Nesse sentido, altos gastos significam baixa capacidade competitiva e lucros reduzidos. Entretanto, uma forma de mudar este cenário é por meio do investimento na eficiência energética.
A tecnologia vem avançando muito nos últimos anos, trazendo diversas possibilidades para as empresas. Isso se dá tanto no campo de automação quanto na otimização de recursos, permitindo melhorar a competitividade do setor produtivo.
No entanto, essa relação, da tecnologia com a eficiência energética, ainda pode estar um tanto quanto obscura para você. Por conta disso, criamos este pequeno artigo explicando qual o real envolvimento entre as novas tecnologias, a Indústria 4.0 e a eficiência energética. Boa leitura.
A Indústria 4.0 e a eficiência energética
A Quarta Revolução Industrial, fruto das novas tecnologias, não é algo voltado apenas para as grandes multinacionais. Com um bom planejamento e apostando nas novidades certas, qualquer organização pode tirar proveito dessa chance de crescimento e de desenvolvimento.
Durante o 7° Congresso Brasileiro de Indústria e da Inovação, foram apresentados dados que demonstram que existe um desperdício energético da ordem de 42% nas fábricas brasileiras. As novas tecnologias podem trazer um impacto direto sobre o consumo errôneo de energia das plantas de produção.
Por meio de conceitos, como a Internet das Coisas e a Inteligência Artificial, podemos ter sensores instalados em máquinas de produção que identifiquem e alertem acerca de problemas de desvios de consumo, evitando, assim, o desperdício e tornando uma fábrica muito mais eficiente.
A realidade do Brasil e a Quarta Revolução Industrial
Ainda que a automação e a evolução para o modelo 4.0 ainda estejam iniciando em nosso país, elas são totalmente possíveis. O principal empecilho para isso é a mentalidade de que investir em tecnologia tem altos custos.
No entanto, esse investimento tem um retorno relativamente rápido, uma vez que, ainda segundo os dados apresentados no congresso, uma fábrica inteligente poderia otimizar cerca de 20% de seus custos. Portanto, em um primeiro momento, apenas com a inclusão das novas tecnologias, existiria uma redução de 20% no desperdício.
Ao mesmo tempo, o Brasil é um celeiro de tecnologia, tendo uma grande base de startups sendo criadas para o desenvolvimento de soluções voltadas para a indústria, o que deverá impulsionar o mercado nos próximos anos.
Os benefícios de investir em eficiência energética
Existem vários benefícios de se investir em eficiência energética em uma indústria e o primeiro deles, obviamente, é a redução do desperdício e dos custos de produção, uma vez que é possível otimizar o processo de produção e os procedimentos ali envolvidos.
Por fim, a tecnologia utilizada para garantir uma eficiência energética também assegura o aumento de produção, permitindo entender, de uma forma mais lúdica e orientada por dados, todas as possibilidades de melhoria na cadeia produtiva, já que é possível visualizar a informação.
A eficiência energética, como foi possível compreender, não é apenas uma artifício para a indústria. Cada vez mais, ela se apresenta como uma obrigação para as organizações que querem se manter competitivas no mercado.
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